ESCOLA GAÚCHA DE BIODANÇA

ESCOLA GAÚCHA DE BIODANÇA

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O que faço com meu lixo?

Esse texto foi escrito pela "nossa" querida Grace, aluna da EGB turma 2011. Muito interessante, esclarecedor e educativo.
Parabéns, Grace e obrigada por partilhar!


O QUE EU FAÇO COM ISTO?

“... tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” (Saint-Exupèry, in O Pequeno Príncipe) E pelo LIXO que produzes, também!
Falando em educação biocêntrica torna-se necessário abordarmos um assunto que nem sempre é muito lembrado: O LIXO que produzimos. Pois é, ouvimos falar na conscientização da utilização de recursos naturais, e acabamos esquecendo de  abordar melhor a questão dos resíduos que descartamos na natureza.
Há de se concordar que existem inúmeras dúvidas a serem dirimidas, falta melhor divulgação do descarte adequado aos resíduos que produzimos. Sabemos o básico, mas muitas pessoas acabam pensando, que isto é problema do “catador de lixo” ele irá separar e vender os resíduos que lhe interessam, que tem maior valor. Entretanto, estamos diante de uma questão ética, que diz: “quando sabemos as conseqüências que acarretarão determinada atitude já estamos agindo dolosamente”.
 Este artigo serve para auxiliar na segregação de nosso lixo doméstico. Dando um destino adequado para os resíduos que somos responsáveis, oferecemos também melhores condições de trabalho ao “catador de lixo” que é um indivíduo em busca de sua sustentabilidade, e que por falta de maiores recursos, acaba precisando trabalhar nesta modalidade insalubre de geração de renda.
Existem três importantes categorias do lixo residencial, que seriam:
Resíduo orgânico compostável : que pode ser dividido em  frutas, cascas, legumes, folhas e plantas  mortas,   erva mate, café, folhas de chá,   (decompõem-se mais rapidamente). Com este lixo podemos fazer uma compostagem em casa mesmo e adubar nossas hortas, vasos e floreiras.
Resíduo orgânico (descartável): restos de comida, embalagens muito sujas, fraldas, papel higiênico, guardanapos usados e todo o material que tenha entrado em contato com alguma substância que venha a prejudicar a reciclagem dos mesmos, assim, como sangue, e outros materiais contaminantes. Este é o material que colocamos para o lixeiro recolher, normalmente dia sim, dia não, ou o que agora está sendo colocado nos Containers espalhados pelas cidades. (Porto Alegre, Santa Maria, etc.)
Resíduo reciclável (lixo seco) : todo o material que pode ser recuperado através de reciclagem, tais como papel, papelão, plástico, vidro, metal, latas, embalagens longa vida, isopor (limpos), não custa dar uma lavadinha na embalagem do iogurte, do leite, na lata de leite condensado, no pote de geléia,na bandeja de carne, etc. Desta forma, estaremos oferecendo condições dignas de trabalho para quem sabe o que fazer com o “lixo” que produzimos.    
Hoje em Porto Alegre e outras grandes metrópoles, pelo menos, já temos outra preocupação com os resíduos domésticos, mais específicos, que seriam as pilhas, baterias, lixo eletrônico e medicamentos vencidos. Há farmácias que oferecem locais apropriados para o descarte adequado de medicamentos vencidos. Assim como locais de coleta para pilhas e baterias usadas. No caso de não haver ainda, onde você mora, um depósito adequado para estes descartes, procure o departamento de limpeza urbana que lhe fornecerá as informações necessárias sobre seu destino.   
Abrace esta atitude, seja um multiplicador desta conscientização, pois assim estaremos contribuindo para uma forma biocêntrica de viver em sintonia com o Planeta e o Cosmos que nos acolhe.

Grace Gomes
Psicóloga   Clínica e Comunitária
Aluna da Escola Gaúcha de Biodanza
CRP 07/15.702
Fontes de referência: 
Fristsch, Ivânea Elisabete, Resíduos Sólidos e seus aspectos Jurídicos, Legais e Jurisprudenciais.    
 Porto Alegre,EU.2000.
Cada Resíduo na sua Lata. DMLU. PMPA, Porto Alegre,.2002 .
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003

Nenhum comentário:

Postar um comentário